O advogado Danilo Freitas, que vem representando a comissão de professores que têm direito ao recebimento dos precatórios do Fundef, irá apresentar provas de que a APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia) tem agido de forma obstrucionista. Têm direito ao recurso os professores que estiveram em atividade entre 1997 e 2006. 

A questão começou quando os professores procuraram o advogado, buscando uma solução para o recebimento do precatório. A partir desse momento, uma comissão foi formada e o advogado Danilo Freitas passou a atuar juridicamente em nome dos professores. Como resultado de sua atuação, o advogado estipulou uma taxa de honorários advocatícios de apenas 1%, enquanto a APLB cobra exorbitantes 15%. Essa diferença gerou grande apreensão dentro da categoria, que passou a questionar as intenções da APLB em relação ao processo.

Há quase um ano, com o suporte jurídico de Dr. Danilo Freitas, a comissão vem atuando para garantir que os professores recebam os valores que lhes são devidos. Contudo, o que se observa é uma resistência constante da APLB, que, segundo relatos de professores, tem feito várias manobras jurídicas para atrasar o processo e impedir a devida tramitação do precatório. Essa obstrução está prejudicando quase três mil docentes, que aguardam o pagamento do valor, afetando suas vidas e causando grande revolta entre os profissionais da educação.

O clima de insatisfação é crescente dentro da categoria, que já expressou sua indignação em relação à postura da APLB, liderada pela presidenta Marlede Oliveira e seu advogado Maximiliano Ataíde. A maioria dos professores vê essa situação como um verdadeiro descaso com seus direitos, e muitos começam a se questionar sobre os reais interesses da APLB, que, ao invés de apoiar a luta dos educadores, parece estar prejudicando o andamento do processo.

Em meio a essa crise, a comissão de professores e o advogado Dr. Danilo Freitas estão trabalhando para tornar viável o pagamento do precatório aos professores. A expectativa é de que, com o suporte jurídico correto, o processo possa avançar sem mais obstruções, garantindo que os professores de Feira de Santana recebam o que é justo e que lhes foi prometido há décadas.