Somente nos quatro primeiros meses deste ano, 1.089 pessoas deram entrada na emergência do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) vítimas de acidentes de moto, sendo que a grande maioria por imprudência ou falta de uso de equipamentos de proteção ao pilotar o veículo. E a situação se agrava ainda mais nos fins de semana, quando motociclistas fazem a fatídica combinação irresponsável de conduzir a motocicleta com excesso de velocidade, sem capacete e praticando direção perigosa.

O número de acidentes de trânsito envolvendo motociclistas representa 75,8% do total de acidentes de trânsito que lotam o setor de emergência do HGCA e contribuem para superlotar os leitos do hospital e provocar o caos no atendimento público. Este ano, somente até o mês de abril, foram atendidas um total de 1.436 vítimas de acidentes de trânsito.

Os acidentes envolvendo automóveis foram responsáveis por 171 atendimentos enquanto outros 100 acidentes foram com ciclistas e 74 vitimaram pedestres.

Os dados estatísticos ainda revelam a gravidade dos acidentes com motociclistas, ocasionando politraumas, fraturas múltiplas, amputações e Traumatismo Craniano Encefálico (TCE), este associado muitas das vezes à falta de uso de capacete.

Do total de pacientes vítimas de acidentes de motos, 2% vão a óbito, 575 pacientes sofreram politraumatismos, 325 tiveram fraturas únicas e 126 apresentaram traumas de face. Neste mesmo período foram registrados 138 traumatismos cranianos. (Com informações do site conexão de notícias).